Mulheres que inspiram: A força e dedicação de Mônica Geller

by - março 25, 2019


Não restam dúvidas que possivelmente eu sou a maior fã de Friends viva, ou uma das. Eu amo tanto essa série de maneiras diferentes que apesar de saber a maioria das falas dos meus episódios favoritos, estou revendo pela quarta vez (ignorando o fato de ter umas quinze séries para atualizar). Eu amo todos os Friends, é a única série que não tenho personagem favorito. Cada um tem sua personalidade, seus defeitos e suas qualidades, e pensando na próxima mulher para falar aqui na coluna decidi que eu não podia não falar sobre Mônica Geller, personagem que amo tanto, que me inspira e sempre aprendo algo novo com ela.

Mônica é a mãezona da série, é aquela que com toda certeza, é a melhor amiga dos seis. E não seria exagero afirmar que ela é o elo que une todos os amigos, além da casa dela ser o ponto de encontro de todos (além do Central Perk) ela sempre recebe os amigos com carinho, preparando jogos e comida. 


Porém, seria até compreensível se Mônica não fosse a pessoa carinhosa e cuidadosa com os amigos, afinal, sua infância não foi tão feliz assim. Mônica sofria com obesidade infantil e vivia na sombra de seu irmão, o filho predileto dos pais que eles nunca fizeram questão de esconder sua preferência. Ao longo da série, vemos Mônica lindando com ansiedades gatilhadas pelo comportamento dos pais: que reclamavam por ela ainda não ter casado, não ser chef de um restaurante dela própria, etc. Além de, mesmo depois da vida adulta de Mônica, Jack e Judy manter os mesmos comportamentos: gastando o dinheiro que era destinado para o casamento dela ou deixando que uma enchente estragasse as memórias de infância da personagem, enquanto os de Ross estavam muito bem guardados. 

Fora outros comentários que deixavam Mônica para baixo, como as desnecessárias comparações com o Ross. E nem vamos falar de Rachel, sua amiga na escola, que também projetou sombra na Mônica, sempre roubando a cena da menina, mesmo que sem querer. Porém, isso não impediu Mônica de acolher Rachel no momento mais difícil da sua vida e fortalecer sua amizade com ela ao longo da série. 


Todas essas situações na infância e adolescência criaram uma Mônica extremamente competitiva e perfeccionista. O competitivismo da personagem não chega a ser tóxico, é só uma necessidade que ela tem de provar seu valor seja em qual for a situação, mas sim, quando ela percebe que isso está incomodando algum de seus amigos, ela se policia. E seu perfeccionismo é encarado muitas vezes como obsessão: eu vejo de forma muito positiva. Mônica é dedicada a tudo e a todos, se algo é entregue a ela, ela o faz com louvor.

É notável o crescimento que a personagem tem ao longo das dez temporadas, tanto na estância amorosa quanto profissional. Mônica passa um longo período desempregada e nunca deixa a determinação de conseguir o que quer de lado, ela experimentas várias formas de emprego e se submete a muitas situações até conseguir o reconhecimento que merece na área. E mesmo quando consegue o tão sonhado cargo de chef de um restaurante, tem dificuldades para se adaptar, mas não desiste e consegue que todos na sua equipe reconheçam seu valor e a respeitem por isso.


É isso que Mônica nos ensina a todo momento: lutar pelos os seus sonhos, não esperar que ele chegue de bandeja, mas correr atrás dele. E ao longo dessa caminhada, é normal os sonhos mudarem, ou o caminho mudar, e sim, é preciso fazer sacrifícios, como o que ela fez ao deixar Dr. Burke para ter o seu sonho de construir uma família.

Batalhadora e dedicada aos seus amigos é o que define Mônica Geller, e é por ser essa personagem tão querida que ela merece ter o título de mulher inspiradora. Sejamos todos Mônicas!

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